quarta-feira, 30 de junho de 2010

Teoria da Complexidade

A ciência tradicional não pode explicar de maneira lógica as relações e inter-relações de um todo e de suas partes e vice-versa. Como contraponto, caracteriza-se o pensamento complexo, pois a realidade não é lógica. Para o antropólogo e filósofo Edgar Morin, a complexidade denomina-se a “ordem dentro da desordem” ou a “certeza da incerteza”.
A complexidade defendida por Edgar Morin se refere principalmente à área científica. Foram quase três séculos de determinismo, de racionalismo e de uma verdade que era dita pelo experimento científico, e que com o avanço da própria ciência as verdades se alteram.
Acreditava em uma relação mecânica entre ser humano e o mundo, e que tudo isso poderia ser explicado. A ciência nova surge esclarecendo que o ser humano não é mecânico, que ele também vive de incertezas e de desordem.
Quando Edgar Morin expõe o seu pensamento complexo, alerta para a própria existência da complexidade, contrapondo-se ao convencionalismo científico. Conclui que em um sistema aparentemente caótico, o mundo se auto-regula e se auto-organiza. A organização e sistematização do real é uma construção estritamente humana.

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